terça-feira, 28 de setembro de 2010

Petrobrás de Serra ou Petrobrás de Dilma?

Por Luís Alberto Ferreira

     Foi um tremendo sucesso o processo de capitalização da Petrobrás ocorrido na última semana. Com a megaoferta de ações, a petroleira levantou mais de R$ 120 bilhões para permitir a exploração de petróleo na camada pré-sal e se tornou a segunda maior empresa do mundo em valor de mercado. A União investiu mais de R$ 73 bilhões na empresa, aumentando sua participação no controle acionário da companhia de 39,8 para 48%. A mídia deu muito pouco destaque ao processo com medo de alavancar a candidatura governista.
     O governo Lula vem trilhando o caminho do desenvolvimento sustentável também na área de petróleo e gás, o que certamente gerará milhões de empregos e riquezas para a população brasileira. Caminho contrário ao de seu antecessor FHC que privatizou verdadeiros patrimônios do povo como a Vale do Rio Doce, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Embratel e a Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), entre outras estatais, com o apoio do atual candidato tucano à Presidência da República José Serra.
     E é exatamente aí que reside a principal diferença entre dois projetos de governo postos à escolha da população brasileira na eleição de 2010. De um lado está o candidato Serra, que defendeu a entrega de várias empresas estatais brasileiras “a preço de banana” durante o governo FHC e, em janeiro de 1999, queria a privatização da Petrobrás e do Banco do Brasil para manter o câmbio do país sob controle. A Petrobrás de Serra seria privada e todo o lucro obtido com a exploração do petróleo do subsolo brasileiro estaria sendo enviado aos países controladores. Do outro lado está a candidata Dilma Rousseff, que é nacional-desenvolvimentista e principal responsável pela reativação da indústria naval e construção das novas refinarias, gasodutos e plataformas no país. A Petrobrás de Dilma gera emprego e riquezas no Brasil para melhorar a vida dos trabalhadores e das famílias brasileiras.
     Toda a mídia comercial procura esconder os avanços alcançados nos últimos oito anos, além de atacar, mentir e insultar diariamente o governo popular de Luiz Inácio Lula da Silva de forma poucas vezes vista na história da República Federativa do Brasil. Mas os detratores não perdem por esperar. Basta aguardar o resultado que virá das urnas no dia 3 de outubro. E pelo que mostram as pesquisas eleitorais, parece que os eleitores já decidiram o que querem: é a Petrobrás de Dilma!

     Artigo publicado em 28 de setembro de 2010 no informativo Unidade Nacional nº 203 do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias - Sindipetro Caxias.

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