No dia 10 de julho de 1990, a caldeira de CO (monóxido de carbono) da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) explodiu deixando três trabalhadores mortos e oito feridos. Entre os mortos estava o Técnico de Operação Jessé Lobo, empregado da Petrobrás, além de dois trabalhadores de uma empresa contratada. Os trabalhadores morreram em razão das queimaduras provocadas pelo acidente. A caldeira era localizada dentro da Unidade de Fracionamento e Craqueamento Catalítico (U-1250) e ficou totalmente destruída. A explosão ocorreu durante o acendimento dos queimadores.
O ruído e o tremor provocados pela explosão foram ouvidos e sentidos em toda a Reduc e nas comunidades próximas, assustando os trabalhadores e a população. As unidades e subestações no entorno da U-1250, assim como as algumas empresas localizadas na Avenida Fabor, tiveram os vidros das suas janelas quebrados pelo deslocamento de ar. Os Técnicos de Operação da unidade, os Técnicos de Segurança e os membros da Brigada de Incêndio da refinaria, que se deslocaram a fim de apagar o incêndio que se seguiu à explosão, por pouco também não se tornaram vítimas fatais devido ao vazamento de monóxido de carbono da U-1250, que continuou operando após a explosão da caldeira de CO.
O Grupo de Trabalho constituído pela Petrobrás, naquela época, para analisar o acidente, apontou como principais causas a falha na supervisão, não seguir os procedimentos padrão e operador não habilitado para trabalhar com caldeiras.
A caldeira de CO queima o monóxido de carbono, oriundo do processo da U-1250, para geração de vapor. A da Reduc produzia 150 toneladas por hora de vapor superaquecido a 399°C , com uma pressão de operação de 42 Kgf/cm².
Matéria publicada no informativo Unidade Nacional nº 229, do Sindipetro Caxias, em 15 de março de 2011.
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